Em janeiro de 2021 foi concretizada a extinção do Programa Minha Casa, Minha Vida. Em 10 anos de existência, foram entregues mais de 4 milhões de residências para milhões de brasileiros em todo o país.
Como o Minha Casa, Minha Vida começou
O Minha Casa, Minha Vida foi um programa federal instaurado em 2009. Seu principal objetivo era reduzir o déficit habitacional em diversas regiões do Brasil por meio de condições melhores de financiamento, parceria com Estados e municípios e com empresas da iniciativa privada.
Além de facilitar o acesso à moradia própria, esse programa também foi muito importante no aspecto econômico, movimentando o setor da construção civil e gerando milhões de empregos.
Quem podia participar do programa
Para submeter sua participação ao extinto programa habitacional, era necessário cumprir algumas regras. O Minha Casa, Minha Vida passou por algumas reformulações e na última versão, de 2017, o teto máximo estipulado de renda familiar era de R$ 7 mil e mínimo de R$ 1.800 para ingressar. Também era necessário realizar o cadastro no município de interesse para moradia, que colocava o interessado numa lista de análise de casos.
Já quem possuía renda inferior a R$ 1.800 podia tentar ingressar no programa de outras formas, incluindo pelo suporte de indicações de entidades organizadoras da ação.
Como fica a situação dos participantes do programa Minha Casa, Minha Vida
Com o fim do Minha Casa, Minha Vida, o Governo Federal trouxe uma nova proposta em programa de habitação: o Casa Verde e Amarela. Uma das principais diferenças em relação ao programa anterior é que agora é possível obter incentivos também para reformar uma residência antiga.
Também é possível usar o saldo do FGTS como entrada para o Casa Verde e Amarela em imóveis novos. Mas no caso de quem está em dívida no plano, a proposta é que o Governo Federal negocie o saldo devedor com Estados e municípios.
Quem já participava do Minha Casa, Minha Vida imóveis continua com as regras originais válidas da iniciativa e com os registros em vigor. Assim, quem possui um contrato não perderá seu imóvel.
Já no caso de obras congeladas, a ideia é que as operações sejam retomadas e repassadas para novos compradores por meio dos programas de habitação vigentes.
Como me tornar dono de um imóvel
Ser dono da própria residência ainda é mais fácil por meio de soluções governamentais mesmo com o fim do Minha Casa, Minha Vida imóveis. Porém, a iniciativa privada já oferece excelentes alternativas de financiamento.
Ainda é possível tornar realidade seu sonho de ser dono do seu imóvel. Entre em contato com um corretor online da Rec Imóveis e encontre seu próximo apartamento.